Publicado em 07/08/2017 | por Ana Frozza | Agronegócio
Com a supersafra de soja e a falta da saída do milho, muitos produtores estão tendo problemas em como armazenar o milho desta nova colheita, porque como os preços estão desfavoráveis para comercialização, muitos dos agricultores estão optando por segurar a comercialização do milho até que o preço esteja favorável para venda. Percebe-se que há uma preocupação, pois em relação à safra passada teve um aumento em cerca de 58,352 milhões de toneladas, uma alta de 49,5% em relação a 2016, que estão para ser colhidas e armazenadas, sendo assim muitos produtores estão precisando armazenar em outros locais, como por exemplo, silos vizinhos, cooperativas e silos bolsas, ao invés de investir em construção de outros silos(que foi abordado neste texto).
Devido à falta de espaço e estrutura de armazenagem, somando com a necessidade de armazenar em outros locais, o frete é mais um dos meios para solucionar esse problema, transportando os grãos a outros locais. Visto que muitos produtores estão nessa situação, há uma necessidade de agilidade para não perder ou diminuir a qualidade de seu produto que não está devidamente armazenado, e cabe ainda ao produtor buscar boas condições de valores para fretar, fomentando assim o mercado de fretes.
Apesar do baixo valor de revenda do grão de milho muitos produtores já estão acompanhando a oscilação e variação do preço, e como vai se comportar na entressafra, no entanto os pesquisadores do Projeto Soja Brasil falam que “Conforme a colheita avança e a demanda por transporte aumenta, os valores aumentaram também”, diz o gestor do Imea, uma outra citação é que “Não dá para saber como será, mas os produtores que conseguirem contratar antes e garantir o transporte tendem a se dar bem”. Então muitos produtores já buscam estar se preparando para fretar os produtos que estão estocado, para não correr o risco de ficar sem espaço como alguns já estão ficando, mas também sem transporte.
Fontes: Cotações, Frete, Produção Recorde.